29 maio 2007

PS e o Bloco de Esquerda é que não vêm motivo para a Greve

Pois é, pelos vistos só a UGT, o PS e o Bloco de Esquerda é que não vêm motivo para a Greve.

Porque será?

PS

O aparelho dos PS é comandado pelo governo, na pessoa do seu ilustre primeiro-ministro e paralelamente Secretário-geral deste ilustre partido, desta forma só resta aos trabalhadores, do aparelho do PS, continuarem a sonhar que as politicas do governo são feitas para beneficio dos “bons trabalhadores”, quanto ao prazo para surgir efeito não sabem, quanto as politicas prejudiciais para a “saúde publica” já não se lembram....

Bloco de Esquerda

O segredo está em não tomar posições antecipadas, se a greve tiver grande aderência eles apareceram nas televisões, todas, a dizer “estamos com os trabalhadores”, no entanto como é norma da casa, nada fazem para isso.

É preciso trabalhar? Os outros que trabalhem...

Em caso de haver “louros”, esfregam as mãos e fazem grandes discursos, batendo vigorosamente no peito a dizer “estamos aqui...” é pena, que estejam só quando existe comunicação social por perto, pois quando é preciso “deitar mãos à obra” para fazer algo... irra, fogem, como se estivessem a fugir do diabo.

Já agora onde tem andado o Dr. Louça?

UGT

Pois, esta grande e democrática....associação patronal, perdão, dos trabalhadores.....

Anda a fazer o trabalho do patrão, tentando que haja o menor numero possível de trabalhadores a aderir à GREVE GERAL.

Porquê?

Perguntem aos dois partidos supra mencionados, pode ser que tenham uma resposta à Mário Lino.

Pois se o próprios TSD acham que existem fortes razões para aderir à GREVE GERAL, a resposta do PS e BE só pode ser algo com cheiro desagradável.


A ANUNCIADA GREVE GERAL DE 30 DE MAIO

Os Trabalhadores Social-Democratas de Lisboa / AML entendem que face aos problemas que todos os cidadãos e em especial os trabalhadores atravessam nos vários sectores de actividade e de forma diversa lembram:

1 – O poder de compra dos cidadãos portugueses está 30% abaixo do da União Europeia;

2 – O aumento dos impostos em geral, que afasta o investimento e a competitividade da nossa economia, especialmente das pequenas e médias empresas;

3 – O desemprego que aumenta todos os dias, o mais elevado dos últimos 22 anos, situa-se nos 8,4%, atingindo já o meio milhão de desempregados e em especial os jovens e os licenciados;

4 – Também o aumento dos impostos sobre os combustíveis, IVA, IRS, internamento hospitalar e bens essenciais para o consumo atingem hoje cada um de nós em mais de 330 euros de impostos anuais do que há dois anos atrás;

5 – O ataque violento aos serviços da Administração Pública e aos seus colaboradores está a criar um clima de medo, de instabilidade, insegurança e incerteza sem qualquer melhoria dos serviços públicos prestados aos utentes;

6 – Retirada de isenções fiscais às pessoas portadoras de deficiência;

7 – A intimidação “pidesca” do governo sobre os direitos consagrados na Constituição Portuguesa é mais um atentado deste governo aos trabalhadores que usem o direito de aderir à greve geral;

Por tudo isto e ainda pelos ataques de desmantelamento dos direitos sociais que os TSD de Lisboa entendem que há fortes razões para uma GREVE GERAL, mas que deve ser participada por todos os trabalhadores sem distinção de classes ou filiações partidárias.

LISBOA, MAIO DE 2007



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