ATAQUES ISRAELITAS MATAM 16 CIVIS NO 17º DIA DE GUERRA
Simplesmente para ler e reflectir
Susana Salvador
Um operador de câmara jordano, a trabalhar para a televisão alemã N24, e o seu condutor libanês ficaram ontem feridos numa troca de tiros entre soldados israelitas e combatentes do Hezbollah no Sul do Líbano. Ambos seguiam numa coluna de 50 viaturas da Cruz Vermelha Libanesa, que estava a proceder à retirada dos habitantes de Rmeich - isolada desde o início dos confrontos, a 12 de Julho, após o sequestro de dois soldados pelo Hezbollah.
Um operador de câmara jordano, a trabalhar para a televisão alemã N24, e o seu condutor libanês ficaram ontem feridos numa troca de tiros entre soldados israelitas e combatentes do Hezbollah no Sul do Líbano. Ambos seguiam numa coluna de 50 viaturas da Cruz Vermelha Libanesa, que estava a proceder à retirada dos habitantes de Rmeich - isolada desde o início dos confrontos, a 12 de Julho, após o sequestro de dois soldados pelo Hezbollah.
Os ataques israelitas de ontem causaram a morte de pelo menos 16 civis no Sul do Líbano, no dia em que a ONU decidiu retirar da fronteira israelo-libanesa os seus observadores não armados. A decisão surge dias após a morte de quatro elementos das Nações Unidas, no bombardeamento de um posto de observação por forças israelitas.
Na madrugada de quinta para sexta-feira, a aviação israelita atingiu mais de 130 alvos, incluindo várias estruturas do Hezbollah mas também civis. Um dos ataques atingiu uma casa em Hadatha, matando os seus seis ocupantes, segundo a televisão do Hezbollah, Al-Manar.
Os mísseis israelitas destruíram também três edifícios na cidade de Kfar Jouz, perto de Nabatiyé. De acordo com as autoridades libanesas, morreram três pessoas, uma das quais de nacionalidade jordana. Três mulheres morreram em bombardeamentos nas cidades de Talouseh, Sheitiyeh e Bazouriyeh, enquanto, ao final da tarde, a polícia libanesa anunciava a morte de quatro civis num raide aéreo em Tiro.
Com as mortes de ontem, eleva-se a mais de 440 o número de vítimas do conflito. Um número que, de acordo com o ministro da Saúde libanês, deverá ascender a 600, contando com os corpos ainda por recuperar dos destroços de vários edifícios. Também o coordenador para os assuntos humanitários da ONU, Jan Egeland, disse que as mortes no Líbano deviam já ser mais de 600.
Do lado do Hezbollah, os ataques com rockets no Norte de Israel fizeram pelo menos seis feridos. Já os combates corpo a corpo em Bint Jbail, no Sul do Líbano, resultaram em ferimentos em seis soldados israelitas e na morte de 18 combatentes das milícias do Partido de Deus.
Responsáveis do movimento xiita voltaram ontem a recusar o pedido do Comité Internacional da Cruz Vermelha para visitar os dois soldados israelitas cujo sequestro esteve na origem ao conflito.
Diário Noticias, 29 de Julho de 2006
Na madrugada de quinta para sexta-feira, a aviação israelita atingiu mais de 130 alvos, incluindo várias estruturas do Hezbollah mas também civis. Um dos ataques atingiu uma casa em Hadatha, matando os seus seis ocupantes, segundo a televisão do Hezbollah, Al-Manar.
Os mísseis israelitas destruíram também três edifícios na cidade de Kfar Jouz, perto de Nabatiyé. De acordo com as autoridades libanesas, morreram três pessoas, uma das quais de nacionalidade jordana. Três mulheres morreram em bombardeamentos nas cidades de Talouseh, Sheitiyeh e Bazouriyeh, enquanto, ao final da tarde, a polícia libanesa anunciava a morte de quatro civis num raide aéreo em Tiro.
Com as mortes de ontem, eleva-se a mais de 440 o número de vítimas do conflito. Um número que, de acordo com o ministro da Saúde libanês, deverá ascender a 600, contando com os corpos ainda por recuperar dos destroços de vários edifícios. Também o coordenador para os assuntos humanitários da ONU, Jan Egeland, disse que as mortes no Líbano deviam já ser mais de 600.
Do lado do Hezbollah, os ataques com rockets no Norte de Israel fizeram pelo menos seis feridos. Já os combates corpo a corpo em Bint Jbail, no Sul do Líbano, resultaram em ferimentos em seis soldados israelitas e na morte de 18 combatentes das milícias do Partido de Deus.
Responsáveis do movimento xiita voltaram ontem a recusar o pedido do Comité Internacional da Cruz Vermelha para visitar os dois soldados israelitas cujo sequestro esteve na origem ao conflito.
Diário Noticias, 29 de Julho de 2006
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial