29 maio 2007

PS e o Bloco de Esquerda é que não vêm motivo para a Greve

Pois é, pelos vistos só a UGT, o PS e o Bloco de Esquerda é que não vêm motivo para a Greve.

Porque será?

PS

O aparelho dos PS é comandado pelo governo, na pessoa do seu ilustre primeiro-ministro e paralelamente Secretário-geral deste ilustre partido, desta forma só resta aos trabalhadores, do aparelho do PS, continuarem a sonhar que as politicas do governo são feitas para beneficio dos “bons trabalhadores”, quanto ao prazo para surgir efeito não sabem, quanto as politicas prejudiciais para a “saúde publica” já não se lembram....

Bloco de Esquerda

O segredo está em não tomar posições antecipadas, se a greve tiver grande aderência eles apareceram nas televisões, todas, a dizer “estamos com os trabalhadores”, no entanto como é norma da casa, nada fazem para isso.

É preciso trabalhar? Os outros que trabalhem...

Em caso de haver “louros”, esfregam as mãos e fazem grandes discursos, batendo vigorosamente no peito a dizer “estamos aqui...” é pena, que estejam só quando existe comunicação social por perto, pois quando é preciso “deitar mãos à obra” para fazer algo... irra, fogem, como se estivessem a fugir do diabo.

Já agora onde tem andado o Dr. Louça?

UGT

Pois, esta grande e democrática....associação patronal, perdão, dos trabalhadores.....

Anda a fazer o trabalho do patrão, tentando que haja o menor numero possível de trabalhadores a aderir à GREVE GERAL.

Porquê?

Perguntem aos dois partidos supra mencionados, pode ser que tenham uma resposta à Mário Lino.

Pois se o próprios TSD acham que existem fortes razões para aderir à GREVE GERAL, a resposta do PS e BE só pode ser algo com cheiro desagradável.


A ANUNCIADA GREVE GERAL DE 30 DE MAIO

Os Trabalhadores Social-Democratas de Lisboa / AML entendem que face aos problemas que todos os cidadãos e em especial os trabalhadores atravessam nos vários sectores de actividade e de forma diversa lembram:

1 – O poder de compra dos cidadãos portugueses está 30% abaixo do da União Europeia;

2 – O aumento dos impostos em geral, que afasta o investimento e a competitividade da nossa economia, especialmente das pequenas e médias empresas;

3 – O desemprego que aumenta todos os dias, o mais elevado dos últimos 22 anos, situa-se nos 8,4%, atingindo já o meio milhão de desempregados e em especial os jovens e os licenciados;

4 – Também o aumento dos impostos sobre os combustíveis, IVA, IRS, internamento hospitalar e bens essenciais para o consumo atingem hoje cada um de nós em mais de 330 euros de impostos anuais do que há dois anos atrás;

5 – O ataque violento aos serviços da Administração Pública e aos seus colaboradores está a criar um clima de medo, de instabilidade, insegurança e incerteza sem qualquer melhoria dos serviços públicos prestados aos utentes;

6 – Retirada de isenções fiscais às pessoas portadoras de deficiência;

7 – A intimidação “pidesca” do governo sobre os direitos consagrados na Constituição Portuguesa é mais um atentado deste governo aos trabalhadores que usem o direito de aderir à greve geral;

Por tudo isto e ainda pelos ataques de desmantelamento dos direitos sociais que os TSD de Lisboa entendem que há fortes razões para uma GREVE GERAL, mas que deve ser participada por todos os trabalhadores sem distinção de classes ou filiações partidárias.

LISBOA, MAIO DE 2007



26 maio 2007

Hércules - Cão Gigante


Hercules recebeu recentemente uma distinção honrosa pelo Guinness como sendo o maior cão do mundo.
Hércules é da raça English Mastiff e tem um pescoço de 96cm e pesa mais de 100kg.

Contra o encerramento da Indepente:

Não se percebe a razão do encerramento da Universidade Independente!

É que, como se demonstrou, está muito mais à frente que qualquer outra universidade pelas qualidades que lhe atribuímos.

Vejamos:

- Está aberta nas férias do Verão; - Trabalhadora

- Passa diplomas aos Domingos; - Laica

- Aceita candidatos sem documentação comprovativa das habilitações, confiando na boa fé dos candidatos (princípio humanista); - Crédula

- Maximiza a potencialidade científica dos seus docentes, ao colocá-los a reger 4 cadeiras (ao mesmo tempo que o regente é assessor no mesmo Governo onde um dos alunos é Secretário de Estado) - Imparcial ;

- Permite que uma mesma pessoa, num só ano, faça duas licenciaturas; - Economicista

- Convida os seus antigos alunos, que nunca o conheceram, a ir dar aulas para lá; - Versátil

- Estabelece planos de curso pessoais "ad-hoc", sem os documentar, para poupar nos custos do papel e impressão; - Amiga do Ambiente

- Possibilita a apresentação de teses finais sem que as mesmas fiquem guardadas no arquivo a ocupar espaço e recursos; - Volátil

- Forma alunos que, no futuro, ascendem a primeiros-ministros. - Visionária

Como justificar o encerramento de uma universidade assim, cujo mal é, pelos vistos, confiar nas pessoas, poupar nos custos e maximizar os recursos?

Juntemo-nos e lutemos contra o encerramento da UNI.

Já tudo se pode fazer por decreto ?

23 maio 2007

Quanto era o salário minimo em 2005 ?

Um momento de reconhecimento...

GRATIDÃO

A foto mostra uma cadela Doberman a lamber um bombeiro exausto. Ele tinha acabado de a salvar de um incêndio na sua casa, resgatando-a e levando-a para o relvado em frente.

Ela estava grávida e de inicio o bombeiro teve medo dela, pois nunca tinha resgatado um doberman.

Quando finalmente o fogo foi extinto, o bombeiro sentou-se na relva para recuperar o fôlego e descansar.
Um fotógrafo do jornal "The Observer", reparou no doberman a olhar para o bombeiro. Viu-a andar na direção dele e perguntou-se o que o animal iria fazer.
Enquanto o fotógrafo levantava a câmera, ela aproximou-se do bombeiro que tinha salvo a sua vida e as dos seus filhotes e beijou-o.
Uma imagem vale mais do que mil palavras. E ainda existem pessoas que acham que os animais não tem nada para nos ensinar....



22 maio 2007

O diagnóstico do Dr. Moore está a ser investigado nos EUA

20.05.2007, Vasco Câmara, em Cannes

Michael Moore mostrou em Cannes o seu novo documentário, Sicko - entre "sick" e "psycho". É uma viagem pelos sistemas de saúde, incluíndo o de Cuba. E por isso, os americanos querem fazer perguntas. Como é que Moore chegou a Havana? Violou o embargo? Vai pagar multa ou ser preso?


Há dez dias Michael Moore recebeu uma notificação do governo americano informando-o dos seus direitos: está sob investigação.
Até terça-feira tem que responder perante o Departamento de Tesouro americano. Questão fundamental que tem de explicar: como é que viajou até Cuba, durante a rodagem do seu novo documentário, Sicko, violando o embargo imposto pelos EUA que proíbe, sem autorização expressa, o fluxo de pessoas e bens para a ilha de Fidel.
Espera-o então uma "tempestade" nos EUA, na próxima semana, reconhece. Pode enfrentar uma "multa ou uma pena de prisão". Podem-lhe ("mas nem sequer pensei sobre isso") impedir a estreia do filme nos EUA, marcada para 29 de Junho. Aliás, antes que a Administração americana tivesse ideias, Moore e os produtores colocaram a salvo algures na Europa uma cópia de Sicko, caso o filme fosse apreendido antes da exibição, ontem, no Festival de Cannes.
"Não são coisas que encare de ânimo leve, acreditem", disse, solene, perante uma sala de conferência de imprensa a abarrotar. Uma sala onde se viam jornalistas a levar as mãos aos dentes. Não eram dores, mas era uma memória dolorosa. Eram americanos a explicar aos colegas europeus como uma simples reconstituição dental custa mais de mil dólares nos EUA. Europeus acenavam que sim, também tinham histórias para contar sobre hospitais americanos. Certamente nada comparável às que são contadas em Sicko.
Aquela do homem que cortou a cabeça de dois dedos numa serra eléctrica e que teve de escolher, por imposição da seguradora, qual delas é que queria ver reconstituída - só tinha direito a cobertura para um dedo.
Ou a da rapariga que teve um acidente de carro e quando recuperou a consciência no hospital percebeu que a seguradora não lhe ia pagar nada porque ela não lhes comunicara antecipadamente que precisava de ser socorrida. "Como é que queriam que eu fizesse? Imediatamente antes de desmaiar?"
Ou ainda o caso da mulher de 22 anos que teve um cancro mas não teve ajuda da seguradora para os tratamentos porque aos 22 anos não é normal ter-se cancro - quer dizer, é um luxo.
No sistema de saúde americano, explica Moore, não há intervenção do Estado e os doentes são um estorvo para empresas privadas, as seguradoras. Que tratam não de doentes mas da maximização dos lucros. "Isso não é moral, isso não pode acontecer numa sociedade de hoje, não pode acontecer no país mais rico do mundo", diz o realizador. E faz de Sicko - de "sick", um sistema de saúde para tratar doentes, a "psycho", um labirinto de paranóia - uma viagem por um mundo cor-de-rosa. O "nosso", dos não "born in the USA".
O Canadá ou Europa, por exemplo, onde o realizador - e isto é mesmo para americano ver - pinta uma situação ideal, onde todos, nacionais e estrangeiros, estão no céu com o Estado. Não devemos esquecer que Moore filma para a América dos multiplexes, não quer que ninguém se aborreça na sala de cinema. E quer que o mundo seja compreendido, nem que para isso tenha que ser simplificado. "É claro que sou eu, americano, a olhar. Vocês podem ter muitas queixas a fazer sobre o sistema de saúde dos vossos países. Mas algum de vocês trocaria o sistema de saúde do vosso país pelo americano?" "Não", disseram vários.
Novo espírito
Mas não é Paris, nem é o Canadá que preocupam o departamento de Tesouro americano. É Cuba. Antes de aí chegar, Michael Moore pegou num grupo de pessoas com doenças respiratórias devido à exposição a resíduos tóxicos quando limpavam o Ground Zero de Manhattan. Queria levá-las à base americana de Guantánamo. Porquê? Queria provar que "até a Al-Qaeda" tinha melhores condições de saúde do que os americanos - imagine-se, do que os "heróis" americanos do 11 de Setembro.
Largou de barco de Miami, não conseguiu entrar na prisão de Guantánamo. Mas Havana era ali ao lado. "Eu sou americano, a América é um país livre, posso ir onde quiser." E foi. E o seus doentes, que há anos se sentem derrotados nos labirintos do sistema de saúde americano, encontraram tratamento de borla. E a solidariedade dos bombeiros cubanos para com os bombeiros americanos heróis do 11 de Setembro. Houve um abraço entre os que pertencem a nações inimigas. As maleitas foram controladas. Imagine-se, num país comunista.
A demagogia é reconhecível. E também a eficácia (várias vezes a sala do Palais des Festivals aplaudiu durante a projecção de Sicko). Ele é daqueles que acredita que demasiadas subtilezas dificultam o efeito de reconhecimento. Mas está diferente.
Não aparece, por exemplo, a encurralar empresários ou congressistas, a estabelecer as suas próprias regras para um combate que os seus opositores não conhecem (os seus métodos foram muito criticados nos últimos anos, depois da Palma de Ouro de Cannes a Fahrenheit 9/11). Moore vira-se aqui para os americanos e devolve-lhes a bola. "Quis fazer uma coisa diferente. Não quero ser aquele Michael Moore que "bate" no congressista. Não quero ser eu a fazer as coisas, quero que sejam os americanos a levantarem-se e a fazer as coisas" - aliás, ele pergunta e deixa que respondam no filme: porque é que os franceses se manifestam tanto ("em França o governo tem medo do povo") e nos EUA isso não acontece ("os americanos têm medo do governo")?
"Estive discreto a fazer este filme, há dois anos e meio que não apareço na televisão americana. Estou cansado de gritar e não chegar a lado nenhum. Este filme tem um espírito diferente, por isso disse à direcção do festival que não queria estar em competição. Já ganhei uma Palma de Ouro, será que quero outra? Não, pelo menos não por este filme, não é esse o espírito."
E como podia ser considerado hipocrisia fazer um filme sobre a saúde e tratar o corpo da forma como trata, Michael Moore começou a andar muito mais à volta do quarteirão. "E a comer essas coisas, frutas e legumes." Diz que emagreceu. Não é gritante. Daqui a uns anos, quando estiver em Cannes com outro filme, vamos ver uma delgada silhueta a avançar e dizer "I want my Palme d"Or"? Achamos que o próprio Michael Moore tem dúvidas. O que é certo é que na próxima semana vai haver "tempestade".

17 maio 2007

GREVE GERAL 30 DE MAIO



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GREVE GERAL
30 DE MAIO

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Rir para não chorar

Certa tarde, uma bem sucedida advogada estava sendo conduzida em sua limusina para sua casa quando observou dois homens maltrapilhos comendo relva ao lado da estrada. Ela ordenou imediatamente ao motorista que parasse, saiu do veículo e perguntou:

- Por que vocês estão comendo relva ?

- Porque nós não temos dinheiro para comprar comida.

- respondeu um dos homens.

- Bem, você pode vir comigo para o sítio - disse a advogada.

- Senhora, eu tenho uma esposa e três filhos aqui.

- Traga-os também - replicou a advogada.

- E quanto ao meu amigo?

A advogada virou-se para o outro homem e disse:

- Você pode vir também.

- Mas, senhora, eu também tenho esposa e seis filhos

- disse o segundo homem.

- Eles podem nos acompanhar também - disse a advogada enquanto se dirigia de volta à limusina.

Todos se acomodaram como puderam na limusine e, quando já estavam a caminho, um dos acompanhantes disse:

A senhora é muito gentil. Obrigado por levar a gente com a senhora.

A advogada respondeu:

- De nada. Vocês vão adorar meu sítio. A relva está com quase um metro de altura...

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11 maio 2007

Alguém tem conta no Montepio?

Vale a pena ler na totalidade.

Há também quem não queira ser Engenheiro... Leiam isto com atenção, está FABULOSO



A troca de correspondência entre um cliente e o seu banco que insiste em tratá-lo por engenheiro:



"(...)Na profissão, os senhores indicam-me como engenheiro civil. De facto, já tive muitas profissões, desde consultor a docente do ensino superior, tradutor e até escritor. Mas nunca tive o privilégio de trabalhar como engenheiro civil, até porque a minha licenciatura em engenharia física não mo permitiria. Como tal, agradeço-lhes que retirem esse dado da profissão, por não ser correcto nem relevante.

Com os meus cumprimentos,
José Luís Mxxxxxxxx"


"Estimado Cliente, Sr. José Luís Lxxx,

(...)

No que respeita à sua actividade profissional, e por forma a procedermos alteração da mesma será deste modo necessário que nos remeta uma cópia certificada ou original em papel timbrado de uma Declaração da Entidade Patronal, ou cópia certificada do Cartão Profissional, frente e verso, ou recibo de vencimento, desde que conste profissão, entidade patronal, situação contratual e data de admissão, documentação que poderá remeter via correio para a Remessa Livre n.º 25009, 1144- 960 Lisboa, não sendo necessário selo, ou em alternativa poderá apresentar os originais junto do Balcão.

Relativamente à certificação, a mesma poderá ser solicitada junto da Junta de Freguesia, dos CTT, do Notário ou Advogado.

(...)

Encontramo-nos à sua disposição para prestar os esclarecimentos necessários.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio,
Direcção de Marketing e Novos Canais"

"Em resposta à vossa mensagem, tenho-lhes a dizer, com toda a sinceridade, não é da vossa conta a profissão que eu exerço ou deixo de exercer. Agora, o que não podem, de forma nenhuma, é atribuir-me uma profissão aleatória que eu nunca exerci, como é a de engenheiro civil. Portanto, agradeço que retirem qualquer menção à minha profissão dos vossos dados pessoais a meu respeito, ao abrigo do direito de rectificação que me assiste, de acordo com a legislação em vigor de protecção de dados pessoais informatizados. "

"Estimado Cliente, Sr. José Luís Lxxx,

Agradecemos, desde já, o seu contacto.

No seguimento da sua mensagem, e de acordo com a informação facultada na mensagem envida anteriormente, indicamos que por forma a procedermos à alteração da sua Actividade Profissional, será necessário que nos remeta a documentação solicitada, ou apresente a mesma junto de um Balcão, estando este procedimento de acordo com o Aviso 11/05 do Banco de Portugal.

A Caixa Económica Montepio Geral, no âmbito dos princípios que presidiram à redacção desse Aviso, tem vindo progressivamente a promover a actualização dos Dados Pessoais dos Clientes, sempre que as circunstâncias se enquadrem no espírito do referido Aviso.

Por este motivo, e lamentando qualquer incómodo causado, existe a necessidade de proceder à actualização dos seus Dados Pessoais, mediante apresentação de um documento comprovativo da sua Actividade Profissional. Em virtude de verificarmos que existem outros dados por actualizar, solicitamos também que nos remeta copia certificada do seu Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte, ou apresente os mesmos num Balcão, para que se obtenham cópias e se proceda à actualização.

(...)

Encontramo-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessários,

Com os melhores cumprimentos,

Montepio,Direcção de Marketing e Novos Canais"

"Meus caros senhores,

Eu não vou enviar a documentação que me pedem, pois insisto que a profissão que exerço não lhes diz respeito.
Faço então o inverso do ónus da prova.
Mostrem-me os senhores os documentos em que se basearam para dizer que eu sou engenheiro civil. Quem sabe, de posse deles, até me possa candidatar a primeiro-ministro.
Se os senhores me garantem que só efectuam essas alterações de posse de documentos oficiais, então com certeza que tiveram acesso a um certificado de habilitações que os informou de que eu sou engenheiro civil (espero que não sejam da Universidade Independente). Pois, peço-lhes então que me enviem a mim uma cópia desses documentos, pois dava-me um jeitão acrescentar às minhas habilitações as de Engenheiro Civil, que não sou nem nunca fui. Mas, se realmente os senhores têm documentos que o provam, é porque deve ser verdade e eu começo a perceber como é que a situação de engenheiro civil é, neste país, uma situação muito transitória.

As vossas reservas tinham toda a razão de ser, se eu lhes tivesse a exigir que me atribuíssem habilitações que eu não tenho. Mas a situação é perfeitamente inversa. Estão a atribuir-me um curso que eu não tenho e uma profissão que eu não exerço. Não posso demonstrar que não sou engenheiro civil porque não existe certificado de habilitação de não-engenheiro civil.

Por isso, repito o direito que me assiste de corrigir dados pessoais informatizados que estão errados. E exijo que retirem a profissão de engenheiro civil.

Com os meus cumprimentos,

José Luís M"


"Estimado Cliente, Sr. José xxx,

Agradecemos o seu contacto o qual mereceu a nossa especial atenção.

Em resposta à sua mensagem, informamos que no momento em que procedeu Abertura da conta de depósitos à ordem o registo das Habilitações Literárias, não eram efectuadas de acordo com o Aviso 11/2005 de 13 de Julho do Banco de Portugal, o qual é transversal a todas as Instituições e que obriga nomeadamente aquando da actualização de dados pessoais, apresentação de comprovativo, bem como na emissão de Meios de Pagamento que os respectivos dados pessoais e profissionais encontrem-se devidamente actualizados.

Autrora [sic], as Habilitações Literárias eram inseridas de acordo com o indicado pelo cliente, podendo, por ventura ocorrer um erro na inserção da informação, não obstante, à presente data, para que possamos actualizar este elemento, será necessário, apresentação do Certificado de Habilitações, junto de um balcão ou envio de cópia certificada para a morada Remessa Livre 25009,1144-960 Lisboa.

Salvaguardando, desta forma, que no futuro possam estar associados bloqueios que comprometam a realização de operações através dos canais á distancia, nomeadamente do serviço Montepio24, ou junto das Caixas Automáticas.

Aguardamos a actualização deste elemento bem como dos solicitados na mensagem anterior, encontrando-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessários.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio Direcção de Marketing e Novos Canais"

"Ou seja, segundo me estão a dizer, os senhores enganaram-se a pôr os dados, pois eu nunca disse que era engenheiro civil. Não tinha motivos para o fazer, pois nunca o fui e não estava a candidatar-me a um emprego como engenheiro civil na vossa empresa quando aí abri uma conta.

Ora, porque os senhores se enganaram, agora exigem-me um certificado de habilitações que certifique um grau que eu não tenho. Certo? Ou seja, vou à secretaria de uma faculdade de engenharia (penso que já não posso ir à Independente, porque parece que vai fechar) e peço-lhes que me passem um certificado de habilitações em como não sou engenheiro civil. Estou certo que devem ter lá um modelo para isso: Certificado de Habilitações de Não-Engenheiro Civil. Depois, mando-lhes uma cópia e já posso provar ao mundo que não sou engenheiro civil. Portanto, devo concluir que, de acordo com o vosso entendimento, qualquer cidadão que abra conta no vosso banco é engenheiro civil até prova em contrário...

Disse alguma coisa de errado até agora?

Não lhes passa pela cabeça que é um pouco kafkiano pedir a um cliente que rectifique os vossos erros informáticos apresentando um certificado de não habilitações que ateste que ele não é licenciado em engenharia civil?

Fico a aguardar o prazer de mais uma das vossas respostas, pois é um ponto alto do meu dia verificar até que ponto pode ir a rigidez burocrática de uma instituição. Peço-lhes ainda que não levem a mal eu estar a compilar esta nossa interessante troca de mensagens num texto humorístico que espero vir a publicar, tal é o despropósito de toda esta situação.

Com os meus estimados cumprimentos,

José Luís Mxxxxxxxx"

"Estimado Cliente, Sr. José Luís Mxxxxxxxx,

Agradecemos, desde já, o seu contacto.

No seguimento da sua mensagem, vimos informar que a situação que nos reportou foi encaminhada para o departamento competente. Após obtermos uma resposta, procederemos de imediato ao envio de uma mensagem.

Encontramo-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessário.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio
Direcção de Marketing e Novos Canais"

"Com a curiosidade que o momento requeria, fui consultar os meus dados, para ver se já tinham sido devidamente rectificados. Deparei-me com a seguinte pérola da titularite aguda que assola este país:

[eunaosouengenheiro.jpg.png]
Quando consegui parar de rir, respondi com a seguinte mensagem em três fascículos (só nos são permitidos 2000 caracteres de cada vez)

Estimadíssimos Senhores,

Fiquei muito feliz por ver que, finalmente, tiveram a amabilidade de agir sobre os meus dados pessoais.
Constato que ainda não lhes é possível usar o meu número de telefone porque começa por 30 e isso faz muita confusão ao vosso departamento de informática.
No entanto, folgo em constatar que não perderam o sentido de humor no que toca aos restantes dados pessoais.
Assim, nas habilitações literárias, de licenciado fui despromovido a 12 ano. Na verdade, tenho o grau de mestrado em física tecnológica, mas como não faço tenções de lhes apresentar provas desse facto, fico muito satisfeito por ao menos me reconhecerem o 12º ano sem necessidade de prova formal.
Como não penso que sejam elitistas ao ponto de me tratarem pior por ter uma mera escolaridade obrigatória, o 12º ano fica muito bem, pois também me deu muito trabalho a fazer e, de facto, possuo esse grau. Deixemos, portanto, as habilitações literárias que estão muito bem assim.
No título honorífico, puseram "sem título honorífico". Não posso deixar de confessar que me doeu essa dura chamada à realidade. Mas, de facto, não me considero titular de nenhum título de nobreza (tive um trisavô visconde, mas acho que já não conta), não fui ordenado sacerdote, nunca recebi nenhuma comenda e, à semelhança do nosso Primeiro-ministro, não estou inscrito em nenhuma ordem, tenho de me conformar à minha condição de vulgar plebeu sem título honorífico quando, para mais, me recuso a mostrar-lhes o certificado de habilitações. Portanto, também aqui no título honorífico, estamos de acordo. Sou simplesmente o José.
Agora, na profissão... aqui temos um problema. O problema para o qual lhes tenho vindo a chamar a atenção: o facto de eu não ser engenheiro civil, tornou-se agora bastante mais grave. É que acusam-me de ser engenheiro civil sem estar inscrito na ordem (caso contrário teria o título de Eng.) e, horror dos horrores, com as habilitações literárias de um 12º ano. (Continua).

É que nem o nosso primeiro-ministro se atreveu a reclamar o título de eng. civil com um simples 12º ano. Ele tem, pelo menos, o título do ISEC e, in dubio pro reo, afirma que concluiu a licenciatura em engenharia civil.
Os senhores, ao dizerem que eu sou engenheiro civil sem estar inscrito na Ordem dos Engenheiros (caso contrário, tinha o eng) e com um simples 12ºano de habilitações literárias, colocam-me numa posição muito delicada, incorrendo mesmo num crime de usurpação de título. E eu não tenho o aparelho do maior partido político português a proteger-me as costas quando a coisa der para o torto.
Finalmente, chegamos ao Nome preferencial, onde contrariam disposições anteriores e me apelidam de Eng. J. L. Mxxxxxxxx. Ora bem, até há umas semanas atrás, eu não teria grande coisa a opôr, visto que sou licenciado em engenharia física e todos os licenciados deste país são doutores e engenheiros. Infelizmente, agora os tempos são outros. Só pode reivindicar-se engenheiro quem estiver inscrito na Ordem dos Engenheiros. Ora, para minha grande vergonha, não pago quotas a tão nobre instituição, pelo que terei de abdicar daquelas três letrinhas. Nem sequer posso pedir um simples "lic" ou um "mestre", porque na minha teimosia me recuso a entregar-lhes o certificado de habilitações. Portanto, proponho que fique simplesmente o José Luís Mxxxxxxxx ou o Zé, para os amigos.

Lamento o trabalho tempo e esforço que essas alterações possam causar. Espero até não provocar um precedente grave que os obrigue a ir pedir a todos os vossos clientes Drs. e Engs. o certificado de doutoramento ou o cartão de membro da Ordem dos Engenheiros, respectivamente.
Mas peço-lhes, rogo-lhes, suplico-lhes, retirem o mal-fadado "Engenheiro Cívil" da minha ficha de dados . Nunca chamei a ninguém nenhum nome que não fosse merecido. Esse é claramente imerecido. Prometo manter todas as minhas contas no vosso estimável banco. Mas, por favor, não digam a ninguém que eu sou engenheiro civil.
Do sempre vosso,

Zé"

Parabens ao Zé que luta por ser o k é, e o que não é!

O Zé pode não ser Eng mas é o dono do Montepio, porra!!

Já o diz o Feio no anuncio!

Por essas e por outras é que, há dias, um gaijo assaltou uma agência do Montepio, porque lhe penhoraram a casa!

OZé, pk é dono do Montepio, pode e deve ser Eng ou engenheiro, ou até doutorrrrrrrrrrr. E que se foda a Ordem!

Dr guitarrista e voz (faz casamentos e batizados) Joaquim Silva - um dono do Montepio



08 maio 2007

TEIXEIRA DOS SANTOS

06 maio 2007

PRODUTIVIDADE, PRODUTIVIDADE....

02 maio 2007

Mealhada: Hospital pode passar para as mãos de privados

O esperado começa a acontecer e mais rapidamente com a Municipalização de algumas Unidades (ex-hospitais nível 1 e Centro de Saúde ou parcelas.

A Misericórdia endividou-se ao banco para garantir o funcionamento do Hospital ………..atenção que os gastos com a saúde vão aumentar a médio prazo

A Misericórdia não pode pagar

O Banco assume a gestão do hospital

O Banco é a CGDepósitos, maior accionista dos HPP – Hospitais Privados de Portugal (o outro accionista já é uma Multinacional espanhola que adquiriu 35%)

1.ª Conclusão: HPP vai gerir um Hospital da Misericórdia, que tem uma oferta privada de cuidados 24h/dia, isto numa área geográfica em que encerraram à noite as “Urgências” dos Hospitais de Anadia e Cantanhede e o SAP da Mealhada

2.ª Conclusão: São politicamente apresentados razoáveis argumentos (segurança e custo/beneficio) para encerrar Serviços Prestadores Públicos, com a promessa de melhorar as respostas (segurança/qualidade). Só que a resposta que emerge é assegurada por Serviços Prestadores Privados (Torres Vedras, Trás-os-Montes, etc). A gestão da Agenda e do Processo de encerramentos públicos só podia ser com este objectivo


Mealhada: Hospital pode passar para as mãos de privados

O Hospital da Misericórdia da Mealhada pode ser vendido a privados em breve. Tudo porque a instituição não tem como fazer face aos custos de exploração e pagamento de empréstimos para a sua edificação. Ontem, em assembleia, a instituição, depois de muita discussão, aprovou o reatar de negociações com a Caixa Geral de Depósitos nesse sentido, mas não descartou novo diálogo com a autarquia, no sentido de «segurar» o hospital


Ontem, a Misericórdia da Mealhada reuniu em assembleia. A aprovação das contas de 2006, mas sobretudo a tomada de uma decisão relativa à situação do hospital da instituição, foram o mote para o encontro, que teve momentos de «discussão» mais acesa entre irmãos, e entre irmãos e dirigentes da Misericórdia.
O que se estava em discussão era a tomada de uma decisão sobre o rumo a dar ao hospital. Tudo porque a instituição encontra-se numa situação de graves dificuldades financeiras, para fazer face aos custos de exploração daquela unidade – em funcionamento desde Agosto do ano passado – bem como ao empréstimo de 1,5 milhões de euros que contraiu para a edificação da obra. Os resultados, nesta matéria, têm sido negativos, e a Misericórdia diz não ter mais condições, nas actuais circunstâncias, de manter em funcionamento o hospital.
João Peres, provedor da instituição, fez questão de lembrar que a Misericórdia se encontra nesta situação só porque a Administração Central fez protocolos que acabou por não cumprir. «A verdade é que foram assinados acordos, ainda no anterior Governo, mas que não foram cumpridos, e agora estamos nesta situação. Ficámos com ‘o menino nãos mãos’ e agora temos que resolver o problema», sintetizou o provedor, dando conta que a instituição «tudo tem feito para conseguir manter o hospital como um serviço social, mas o certo é que não temos conseguido encontrar uma solução». Isto para lembrar à assembleia que foi apresentada à Câmara Municipal uma missiva propondo quatro alternativas para apoio ao hospital, mas que foram chumbadas.
Para João Peres, perante esta recusa, uma das alternativas que está em cima da mesa e que acabaria por ser aprovada - mediante algumas condições – é continuidade das negociação com a Caixa Geral de Depósitos (instituição junto da qual foram contraídos os empréstimos), que detém os Hospitais Privados de Portugal (HPP), para a cedência do hospital. Segundo as explicações dadas, a proposta que está a ser estudada passa pela instituição bancária assumir os empréstimos bancários que a Misericórdia contraiu e, ainda, obter uma renda mensal de exploração.
Mas esta não foi a única proposta apresentada na assembleia. Muitas outras foram avançadas. A mais surpreendente partiu do próprio João Peres, ao revelar que a Misericórdia possui uma proposta de aquisição do mercado, dito municipal, da Mealhada, mas que é propriedade da instituição. E avançou mesmo o valor que é proposto para aquisição, na ordem dos 300 mil contos (em moeda antiga). Um valor que, segundo o provedor, «daria para conseguirmos equilibrar as despesas inerentes ao hospital nos próximos três anos, evitando a cedência do hospital a privados, mostrando-se confiante que, dentro de três anos, com os protocolos que entretanto estão a ser de novo negociados com a ARS, o hospital poderá vir a ter forma de auto-sustentar.
A proposta apanhou todos de surpresa, inclusive o próprio Carlos Cabral (presidente da autarquia, mas que esteve presente na assembleia na qualidade de irmão e que entendeu não se pronunciar naquela reunião).
Mas se Carlos Cabral não se pronunciou, Gonçalo Breda (vereador da autarquia, mas presente na qualidade de irmão da instituição) decidiu falar, considerando que as quatro propostas apresentadas à autarquia não eram praticáveis e padeciam de «falta de rigor», pelo que «não se pode dizer que a autarquia não é solidária ou não com a Misericórdia, só que o município não pode aprovar situações que não rigorosas ou que esbatem com a lei».
Depois de muitas intervenções e sugestões, ao fim de mais de quatro horas de discussão, acabou por ser aprovada a decisão de autorizar a Misericórdia a reatar negociações com a Caixa Geral de Depósitos para a eventual cedência do hospital, mas também tentar uma nova abordagem com a autarquia, na tentativa de se evitar a cedência do hospital a privados. Todavia, ficou desde logo decidido que, antes de qualquer decisão, a assembleia reunirá para dar conta dos resultados destas «demarches».

António Jorge Pires

Jovem recém-licenciada nomeada administradora

A Voz do Nordeste - (Claro... a culpa é dos Funcionários Públicos...)

A Administração do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano (CHNT) ficou completa a partir do início deste mês depois da nomeação de Cláudia Miranda como vogal executiva da mesma Administração.
Cláudia Miranda ainda não tem 20 anos e em termos de currículo está a construí-lo, muito ajudando a actual nomeação política para o lugar de administradora do CHNT.
No seu currículo sobressaem as funções de professora substituta do Instituto Politécnico de Bragança, onde seria obrigada a deixar lugar depois de o respectivo titular regressar.
A nova administradora vai auferir o vencimento de 3 000 euros (600 contos) líquidos, acrescidos de automóvel, combustível, telemóvel e algumas despesas de representação. Entretanto, perspectiva-se já que esse vencimento venha a subir para 800 contos líquidos em virtude o actual vencimento ainda corresponder à categoria dos vogais da administração do antigo Hospital de Bragança e não à categoria de vogal de um Centro Hospitalar.
Porque é que uma jovem sem currículo é nomeada para lugar ... de tanta responsabilidade... a avaliar pelo vencimento e mordomias?... Será pelas suas eventuais futuras relações matrimoniais com o actual líder distrital da JS?...
Pela ideia que nos "venderam" dele, não nos parece rapaz de deitar a perder as suas convicções políticas por tão pouco!... Mas por que será, então?... Não conseguimos apurar. Objectivamente é o que podemos dizer.
Só para terminar, já está a ganhar como vogal da Administração desde os primeiros dias de Fevereiro, mas ainda não se apresentou ao serviço!...

RUI SANTOS